Estibordo







P'los pratos altos
espalho -esbeltos-
os textos até ao bordo,
sabem a sal e estibordo,
e as colheres a remar,
e os moinhos soltos,
de vento galgo,
pelos prados largos,
espalho,espraio
os meus males ,em teu corpo
colho molhos de feno
nomeio flores d'pranto ,por santo
e absinto ,não minto,
nem que me flagelem a folhagem
de textos bascos e m'afugentem
dos teus braços ,meus traços,
minha face esfacelada.

Jorge Santos

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