“ Homem Fronha ”

Mais coisas há “do que eu quero ouvir”
Em toalhas de papel d’almoços ou cotos
De grandes D’outos julgando-se de grãos-vizir
Gordos, tufados nas nádegas e tais novos


Ricos e ditos sufragados no usufruir.
O pensamento não sobrevive lavado,
Estagia, nas cubas da’ira. Por seu lado,
O homem fronha, já está “matado” no dormir


Sem ira, sem emoção...


Já mordemos palavras, “revoltas”, pelas ruas
Muralhas, agora nos silêncios deslavados,
Vagos, crescem as prisões, como veias,
Pulsam as Interrogações, “-onde falhámos?”


Já gastámos as ânsias, meias paredes
Entre as demências e as ideologias,
Nada sobrou das orgias inteligentes
E das utopias lançadas das ameias.


Restam coisas madrastas, sem ira, sem emoção…
“Homens Fronha, todos nós, incapazes de dizer NÃO



JORGE MANUEL MENDES DOS SANTOS
(01/2010)                                                                                                                                          

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