Licença pra entender






Peço licença pra entender
Peço licença pra entender
Mais nada senão a verdade,
Para ver o mundo exterior 
Como ele é e contemplar a 
Vista e menos eu próprio, 
Peço licença para fazer 
Uma catedral de um piso
Com o impulso do corpo,
Que seja com o único fim
De sentir por vez única
O púlpito, se sagrado ele é
E útil aos outros mais que
Aos céus, peço licença pra 
Ser eu a descrição do que 
Sonho e a sensação vivida, 
Peço licença pra saber
Quem ocupará o túmulo 
Depois de eu morrer,se
O êxito barato ou o fracasso
Da força do simples querer 
Já que agradar não me chega,
Não me faz cantar, apenas um abrir
E fechar exacto de maxilas 
Enquanto passo as mãos pelos 
Cabelos oleosos, rasos … 

Sem comentários:

tradutor

center>

Arquivo do blogue